Seminário Internacional Inovação em Medicamentos da Biodiversidade na Perspectiva Ecológica

12/09/2024, 5ª feira - Primeiro dia

Ver programação do 2º dia

• 07:00 - 09:00 Credenciamento e coffee break
• 09:00 - 10:00 Solenidade de abertura
  • Mário Moreira – Presidente Fiocruz
  • Luciene Santos – Ministra de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação
  • Nísia Trindade Teixeira – Ministra de Estado da Saúde
  • Maria de Lourdes Aguiar de Oliveira – Vice-Presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz
  • Hermano Albuquerque de Castro – Vice-Presidente de Ambiente, Atenção e Meio Ambiente da Fiocruz
  • Jorge Souza Mendonça – Diretor de Farmanguinhos/Fiocruz
  • Glauco de Kruse Villas Bôas – Coordenador do Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde (CIBS)/Fiocruz
• 10:00 - 10:30 Intervalo para conversas com café

  O espaço previsto para Intervalo para café e conversas poderá ser utilizado para a realização de pequenas reuniões e entrevistas que serão anunciados durante o evento a partir da mesa de abertura.

• 10:30 - 13:30 Sessão 1 - Ameaça climática, Ciência e Desenvolvimento ecológico

  Ameaça climática, Ciência e Desenvolvimento ecológico

  Tendo como cenário um panorama de emergência climática e mudanças paradigmáticas nas Ciências, um novo padrão de produção e consumo é requerido para o enfrentamento das mesmas, sendo a inovação a partir da biodiversidade uma alternativa central e concreta para elaboração deste novo modelo.  Como pensar uma inovação a ser realizada a partir da totalidade de espécies vegetais, animais, fungos, assim como a partir dos metabólitos secundários de origem vegetal que considere que estes medicamentos já correspondem a mais de 50% do mercado farmacêutico mundial, estimado em mais de U$1.000.000.000.000,00 (um trilhão de dólares). É fundamental mencionar que o antibiótico penicilina teve sua origem a partir de um fungo da família Aspergilaceae, gênero Penicillium sp, o anti-hipertensivo “Captopril” teve seu desenvolvimento a partir do veneno da Bothrops jararaca, os antineoplásicos como “Vincristina e a Vimblastina”, utilizados no tratamento de diversos tipos de câncer, foram desenvolvidas a partir da planta Catharanthus roseus, são exemplos expressivos de medicamentos da biodiversidade.

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  • 10:30 – 11:00 Inovação em biodiversidade em um novo paradigma ecológico

    Palestrante: Glauco Villas Bôas - Coordenador do Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde – CIBS / Fiocruz).

  • 11:00 – 11:30 Ciência e desenvolvimento ecológico

    Palestrante: Erik Ruuth – Pesquisador do Instituto Missionário da Biodiversidade (IMiBio) e da Universidade Católica de Las Misiones, Argentina.

  • 11:30 – 12:00 O novo quadro para Pesquisa em recursos naturais medicinais e a mudança global

    Palestrante: Spyros Theodoridis – Pesquisador Associado da Universidade Goethe e do Centro de Pesquisa do Clima e Biodiversidade - Senckenberg, Frankfurt, Alemanha.

  • 12:00 – 12:30 Importância da biodiversidade para o desenvolvimento de medicamentos

    Palestrante: Emerson Queiroz – Professor Sênior e Pesquisador Associado (MER), Universidade de Genebra.

• 12:30 – 13:30 Debate
• 13:30 – 15:00 Almoço
• 15:00 – 17:30 Sessão 2 - Bioprospecção, conhecimento e informação da biodiversidade

  Considera-se que uma política de inovação em medicamentos da biodiversidade deva garantir a expansão do conhecimento da biodiversidade, criando um Programa Nacional de Bioprospecção. Este Programa deverá ser articulado em rede a partir de cada bioma brasileiro e contemplar tanto as informações trazidas pela Etnociência como também aquelas obtidas através de instrumental tecnológico, hoje impulsionado pelas tecnologias 4.0, com o objetivo de elucidação estrutural de substâncias, localização geográfica da espécie, identificação botânica, uso farmacológico, definição de receptores, modelagem molecular, dentre outras. O desenho de tal sistema deve contemplar a perspectiva da cooperação entre institutos de ciência e tecnologia, universidades e empresas, além das comunidades tradicionais, previsto na Lei 13.123/2015 (marco regulatório da biodiversidade) para estabelecer a sua governança, adotando um modelo de gestão em rede.

  • 15:00 – 15:30 O status da repartição de benefícios a partir das sequências genéticas

    Palestrante: Manuela da Silva - Gerente Geral do Biobanco da Biodiversidade e Saúde da Fiocruz/Ministério da Saúde, atual representante no Conselho de Gestão do Patrimônio Genético CGen pela Sociedade Brasileira do Progresso para Ciência, Brasil.

  • 15:30 – 16:00 O papel do conhecimento tradicional na bioprospecção

    Palestrante: Cristiane Julião Pankararu - Representante indígena pelo Conselho Nacional de Política Indigenista (CNPI) no Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGen), bem como no Comitê Gestor do Fundo Nacional de Repartição de Benefícios (CG-FNRB) e Coordenadora da Câmara Setorial das Guardiãs e dos Guardiões da Biodiversidade, coletivos vinculados ao Ministério do Meio Ambiente (MMA).

  • 16:00 – 16:30 O papel estratégico de um programa nacional de bioprospecção

    Palestrante: Leandro Bortolozo Pedron - Diretor do Departamento de Programas Temáticos – DEPTE, MCTI.

  • 16:30 – 17:00 Qual o melhor desenho para a gestão de um programa nacional de bioprospecção?

    Palestrante: Claudia do Ò Pessoa - Professora Titular de Fisiologia do Departamento de Fisiologia Farmacologia da UFC.

• 17:00 – 17:30 Debate
• 17:30 – 18:00 Intervalo para conversas com café

  O espaço previsto para Intervalo para café e conversas poderá ser utilizado para a realização de pequenas reuniões e entrevistas que serão anunciados durante o evento a partir da mesa de abertura.

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13/09/2024, 6ª feira - Segundo dia

Ver programação do 1º dia

• 08:00 - 09:00 Credenciamento
• 09:00 - 11:00 Sessão 3 - Tecnologias 4.0 e portal da inovação em medicamentos da biodiversidade

  Tecnologias 4.0 e portal da inovação em medicamentos da biodiversidade

  O debate sobre a organização de um sistema de informação em medicamentos da biodiversidade vivencia hoje a indústria 4.0 pautada na automatização de processos, rastreabilidade de medicamentos, utilização de Big Data, Computação em Nuvem, softwares de gestão e integração das áreas relacionadas à cadeia logística. A quarta revolução industrial trouxe uma mudança de olhar para a alta gestão. São várias as tecnologias que vêm sendo utilizadas para otimizar os processos. Sensores, robôs, Machine Learning, IoT (Internet das Coisas), Inteligência Artificial, são alguns exemplos de tecnologias empregadas nos processos de inovação de medicamentos e insumos na indústria farmacêutica 4.0. As redes definidas por softwares (SDN) podem representar, uma resposta aos grandes desafios de conectividade de comunicação na formulação de uma política de medicamentos da biodiversidade. Para tanto, é necessário um investimento que garanta o pleno funcionamento de um portal contendo informações sobre a inovação em medicamentos da biodiversidade, que organize em camadas as informações da biodiversidade, do conhecimento tradicional, sobre o uso farmacológico e toxicológico, propriedade intelectual contidas isoladamente em instrumentos, plataformas, bases de dados interativas e outras iniciativas em curso relacionadas à inovação deste setor.

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  • 09:00 – 09:30 A biodiversidade no olhar da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação na Indústria

    Palestrante: José Menezes - Responsável pela agenda MCTI-EMBRAPII, EMBRAPII, Brasil.

  • 09:30 – 10:00 O iCEIS e a inovação a partir da biodiversidade do semiárido brasileiro

    Palestrante: Luiz Alberto Lira Soares - INCT iCEIS, Pesquisador da UFPE.

  • 10:00 – 10:30 O papel dos medicamentos biodiversidade no Complexo Econômico Industrial da Saúde

    Palestrante: Jackson Roberto Guedes da Silva Almeida - Professor titular do Curso de Farmácia da Universidade Federal do Vale do São Francisco Universidade do Vale do São Francisco (UNIVASF) e Coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas de Plantas Medicinais da UNIVASF.

• 10:30 – 11:00 Debate
• 11:00 - 11:30 Intervalo para conversas com café

  O espaço previsto para Intervalo para café e conversas poderá ser utilizado para a realização de pequenas reuniões e entrevistas que serão anunciados durante o evento a partir da mesa de abertura.

• 11:30 – 13:00 Sessão 4: Novo marco regulatório

  A necessidade de um novo marco regulatório para medicamentos da biodiversidade é vislumbrada. Espera-se que as políticas de ciência, tecnologia e inovação enfatizem a difusão das tecnologias de classe mundial, a agregação de valor aos produtos, bem como os processos locais de aprendizado. Para a realização destas políticas será necessária uma mudança significativa no âmbito institucional e organizacional do Estado brasileiro, possibilitando, desta forma, a criação e operacionalização de novos instrumentos de gestão, fomento e de financiamento, assim como o estabelecimento do marco regulatório associado. O marco regulatório deve se guiar pela distinção entre medicamentos fitoterápicos e biodiversidade.  Além disto, para que as propostas acima se tornem efetivas é crucial o debate sobre um novo critério de propriedade intelectual baseado no Creative Commons. É esperado que uma vez adotado, garanta a inovação de forma cooperativa e não a privatização do conhecimento da biodiversidade. Nesta perspectiva, o depósito de patentes ocorreria em etapas posteriores à organização do conhecimento da biodiversidade, visando a colocação de produtos no mercado.

  • 11:30 – 12:00 Relação entre o Protocolo de Nagoia e Medicamentos da Biodiversidade

    Palestrante: Ana Luiza Assis - Representante do Departamento de Patrimônio Genético – MMA.

  • 12:00 – 12:30 A perspectiva da propriedade intelectual na inovação em medicamentos da biodiversidade

    Palestrante: Ana Cláudia Dias de Oliveira - CEO da 2PhD, Consultora Ad hoc de Propriedade Intelectual da ABIFINA e da Progenéricos, Brasil.

• 12:30 – 13:00 Debate
• 13:00 – 14:30 Almoço
• 14:30 – 17:00 Sessão 5 - Uma nova política para inovação em medicamentos da biodiversidade

  Para transformar o potencial da biodiversidade brasileira em estratégias que favoreçam o desenvolvimento econômico ecológico, através da inovação em saúde, é importante entender e assumir a definição conceitual de medicamentos da biodiversidade como aqueles que se originam da totalidade dos genes, espécies e ecossistemas de uma região. Além de reconhecer o papel do Estado na elaboração das políticas, do arcabouço regulatório envolvido e ainda no provimento de recursos para a implantação das mesmas. Cabe ao Brasil a tomada de decisão política para encontrar seu próprio caminho, adequado à sua realidade, história e cultura, lidando com os desafios provenientes das desigualdades estruturais internas e internacionais, bem como aqueles concernentes à distribuição social dos benefícios trazidos pelo desenvolvimento. Neste cenário, considera-se a centralidade da biodiversidade para a formulação de novas políticas de desenvolvimento e inovação e as ações a serem desenvolvidas nos territórios.

  • 14:30 – 15:00 Sistemas Ecoprodutivos

    Palestrante: Jefferson Pereira - Coordenador Nacional das RedesFitos, CIBS / Farmanguinhos / Fiocruz.

  • 15:00 – 15:30 A Bioeconomia e o Complexo Econômico Industrial da Saúde como programas transversais de governo

    Palestrante: Cleila Guimarães Pimenta Bosio - Diretora de Bioindústria e Insumos Estratégicos para a Saúde, MDIC.

  • 15:30 – 16:00 A inovação em medicamentos da biodiversidade no desenvolvimento regional

    Palestrante: Adriana Mello - Secretária nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial, MIDR.

  • 16:00 – 16:30 A inovação em medicamentos da biodiversidade e a interação com o desenvolvimento científico e tecnológico

    Palestrante: Mariana Nunes - Pesquisadora de Pós-Doutorado do Centro SOU Ciência (UNIFESP).

• 16:30 – 17:00 Debate
• 17:00 - 17:30 Intervalo para conversas com café

  O espaço previsto para Intervalo para café e conversas poderá ser utilizado para a realização de pequenas reuniões e entrevistas que serão anunciados durante o evento a partir da mesa de abertura.

• 17:30 – 18:00 Cerimônia de Encerramento